Após quatro anos de espera, restos mortais de Eça de Queiroz chegam ao Panteão Nacional. Afonso Reis Cabral destaca: “Eça pertence a todos os portugueses.”
Nesta quarta-feira, os restos mortais de José Maria Eça de Queiroz, um dos maiores escritores da literatura portuguesa, foram trasladados do cemitério da aldeia de Santa Cruz do Douro, em Baião, para o Panteão Nacional, em Lisboa. Este momento histórico ocorre quatro anos após a decisão do Parlamento, marcando o fim de uma longa disputa judicial.
A cerimônia celebra a integração de Eça ao Panteão Nacional de Santa Engrácia, um símbolo de reconhecimento pela sua contribuição à cultura e identidade nacional. Sobre a trasladação, o escritor Afonso Reis Cabral afirmou: “Eça não pertence a uma família ou instituição, é de todos os portugueses.”